sábado, 17 de abril de 2010

Livia e o Semeador de Luz

Artigo elaborado por Leonel Varanda
Frutal, 06 de Agosto de 2007
No dia 19 de Março de 2007, as mãos do médium Celso de Almeida Afonso entregaram aos pais Arlete e Nivaldo, nova mensagem mediúnica magnetizadas por palavras e sentimentos, na embalagem do amor e da saudade.
"Mamãe Arlete, sei com que amor você lida com as pessoas e assim sendo, sei que o seu desejo é de apresentar o seu coração a outras mãe e a outros filhos que passam pelo difícil teste que passamos. Conte comigo. E sei que o carinho do papai Nivaldo acompanhará esse seu desejo, doando dele aquilo que servirá para amenizar a dor dos outros. que sofrem como nós".
O trecho da carta que escolhemos esta semana revela a presença de um semeador de luz, protetor dp lar e das almas queridas. O carinho que existe na proteção paterna, e cultivada à luz do amor imperecível, assemelha-se ao quadro da árvore frondosa. Passe o tempo, o machado, a ventania, a árvore está em seu lugar, cumprindo a missão do benefício espiritual. A árvore frutífera na estrada pública pode ser vítima de pedradas, de tormentas, de lenhadores, mas dá sempre, sem indagar "como", o porquê, o "a quem".
O cuidado paterno não se cansa. Parece alguma coisa de Deus em nós, algo que nos desperta, levanta, conforta e anima. É modalidade de amor, constituindo permanente incentivo ao espírito, em demando do infinito. E o que mais nos cativa é perceber a presença constante, nas teias do anonimato, do calor paterno, vigiando, protegendo r acompanhando os passos da esposa e dos filhos.
A presença do pai responsável e amigo, semeador de luz, é fonte de bençãos no ambiente familiar e no processo educacional dos filhos, pois existem muitos doentes do corpo e do espírito neste mundo, vagueando pelas ruas e pelos hospitais, e cujo único remédio é sempre esse das três letras luminosas: Lar.
Livia revela, também, que estarão sempre juntos e o "conte comigo" é a expressão dessa realidade. A nossa edificação espiritual continua sempre. As estações de chegada e partida se alternam, o desprendimento do corpo nos obriga a traçar programas novos, no entanto, a essencialidade é a mesma, a vida é a mesma, os objetivos não são diferentes! Um dia cantaremos juntos, sob a árvore da eternidade, o hino de rendeção e das alegrias imortais.
A felicidade reside no amor bem vivido e o amor tem as suas obrigações, que se convertem nas alegrias permanentes do espírito. O reencontro de Livia com os pais, através da carta mediúnica, revela aquela alegria íntima, a mesma dos outros tempos, o contentamento suave de quem andou aliviando saudades com a água viva da alegria nos reencontros.

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