domingo, 28 de março de 2010

O Eterno Amor de Livia







Artigo elaborado por Leonel Varanda
Frutal, 16 de julho de 2007

Em janeiro de 2006, a sociedade de Frutal acompanha o drama das famílias Borges e Pacheco com a desencarnação prematura da jovem Livia Borges Pacheco de morais. Quantos sonhos deixaram de ser realizados no coração dos pais e de Livia, já que a futura jornalista, obedecendo aos desígnios de Deus, retornava à pátria espiritual.
Para muitos a separação representava um ponto de interrogação a respeito da justiça divina. Mas, para aqueles que depositavam a sua fé em Deus na embalagem da imortalidade, a partida de Livia representava apenas um tempo de saudade, mas nunca de separação definitiva.
No dia 15 de Maio de 2006, no "Centro Espírita Aurélio Agostinho", em Uberaba, a jovem Livia retorna ao coração dos entes queridos com o coração repleto de amor. Consola a mãezinha querida e projeta um raio de luz nas consciências e tece um hino à imortalidade da alma. O amor de Livia pacifica as emoções, eleva a esperança e envolve a fé dos pais, irmãos e avós na luz da razão. Livia retorna para testemunhar sua sobrevivência e dizer que "as preces de uma mãe aflita arromba as portas do céu".
Passemos à leitura da mensagem. É importante deixar registrado que o médium de Uberaba não dispunha de qualquer informação a respeito dos fatos que envolveram a desencarnação de Livia.

Mamãe Arlete,
Me abençoe, e esteja certa de que em momento algum Deus nos separtou. Escrevo essa carta com a esperança de que minhas palavras aqui grafadas, possam elas trazer algo de alívio para aqueles que sei sofrem com a minha ausência.
Quanto a minha partida, hoje posso dizer que voltei protegida da mesma maneira que cheguei, pois, posso ainda sentir o zelo e o carinho que você e o papai Nivaldo me protegeram.
É certo que em seus olhos encontrava eu notícias de preocupações quanto ao meu estado de saúde, em seus pensamentos os receios de que algo pudesse acontecer de pior. De minha parte os sedativos daqueles últimos momentos me deixavam em êxtase de tal forma, a não saber o que na verdade me acontecia; mas, às vezes, em meio ao transe, próxima que estava dfa morte, sentia que suas mãos me acariciavam os pés com desejo de aquecer meu corpo. Tudo o que acontecia me era oferecido em forma de segurança, pois me sentia como se estivesse próxima a vocês, aos queridos Marcelo e Alexandre.
Parecia-me escutar a voz da vovó Clara que junto ao vovô Álvaro trazia até mim as orações que me fortaleciam de forma a me levar a paz de um sono indescritível, tal me via entregue à segurança que me era passada.
Mãe querida, minha amiga de todos os momentos, ontem fiquei junto de você, assisti suas lágrimas e li todas as pãginas de suas lembranças. Às vezes é difícil segurar aquelas gotinhas que me saiam pelos olhos provocadas pela emoção do amor, e daí abraçava você dizendo: Estouy aqui mãe, quero proteger você, quero enxugar as lágrimas do papai Nivaldo, falar do meu amor para o Alexandre e o Marcelo. E o que sei, é que esse nosso amor parece aumentar a cada dia, e com ele a saudade, mas não nos perdemos, pois sabemos que o amor de Deus nos assiste.
Mãe querida, gostaria de escrever mais, no entanto devo esperar por outra oportunidade como esta. Confie em minha presença junto a você e beijo seu rosto de santa entregando ao papai esse mesmo beijo, esse mesmo amor.
Meu carinho a todos.

Livia Borges Pacheco de morais.

Na semana que vem comentaremos trechos dessa mensagem, entretanto, apenas para a reflexão semanal, lembramos que a atitude da Mãezinha Arlete, ao acariciar os pés de Livia num transporte de amor e carinho, foi presenciada, apenas, pelos pais e médicos, que se encontravam na sala de emergência, sendo que o médium desconhecia totalmente o episódio.


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